Santo André entre o digital e
o obsoleto: quem vai ganhar?
DANIEL LIMA - 29/11/2022
O que os leitores vão ler em seguida é uma entrevista original que conta com um infiltrado. A entrevista original foi publicada anteontem no Diário do Grande ABC. O jornalista Evaldo Novelini ouviu o secretário de Desenvolvimento Econômico de Santo André, Evandro Banzato. Decidi pegar carona.
Tanto peguei carona que entrei na conversa. Faço algumas considerações, às vezes contraditório, às vezes suporte, às vezes outra coisa, às respostas do secretário municipal.
Não é a primeira vez que meto o dedo em conversa alheia. Conversa alheia é força de expressão. Tudo que se torna público está livre a avaliações. É de domínio público, portanto. Entrar numa área supostamente proibida é exatamente o que faço de vez em quando.
O título que escolhi acima (“Santo André entre o digital e o obsoleto, quem vai ganhar”) é de imediato um contraponto ao título publicado no Diário do Grande ABC (“Tecnologia salvará futuro do emprego no Grande ABC”).
O título do Diário está entre aspas. Ou seja: é a reprodução, ou a síntese, do evangelho do secretário entrevistado. O título deste edição é mais que um contraponto ao título do Diário. É também uma complementação subliminar como carona na entrevista.
DIÁRIO DO GRANDE ABC -- Perto de completar seis anos desta gestão, qual ponto o sr. destacaria como fundamental nas áreas de desenvolvimento e geração de emprego?
EVANDRO BANZATO -- A proximidade com as pessoas, além da gratidão. Sempre comento que gostaria que todos tivessem a oportunidade de atuar na gestão pública e entender os desafios, as travas, as dificuldades. O poder público é uma grande escola. Percebi, ao longo desses seis anos, o quanto a gestão Paulo Serra foi capaz de entregar em todas as áreas. Vê-se a cidade avançando. Todas as ações têm sido construídas nesta troca de experiências.
CAPITALSOCIAL – A visão otimista do secretário faz parte do show em qualquer administração pública, mas não quer dizer, necessariamente, que tenha razões para tanto entusiasmo, nem que deva ser desconsiderado. Certo está em dizer que a Administração Pública é um grande desafio, embora, feitas as contas, noves-fora, a gestão no setor privado, levando-se em conta o peso do setor público num país fiscalmente socialista, é muito mais desafiadora. O preço é muito salgado porque se vive numa plataforma desafiadora entre o crescimento, a resistência e a derrocada inapelável do empreendimento.
DIÁRIO DO GRANDE ABC -- Como se construiu essa troca de experiências?
EVANDRO BANZATO -- Logo no primeiro ano de gestão propusemos fazer um grande encontro com os empresários da cidade, chamado de 1º Meeting Empresarial. Que, não à toa, tinha o título de Novos Caminhos, Novas Oportunidades. A ideia foi dizer à população que existiam inúmeras oportunidades que podiam ser aproveitadas. E ano a ano estamos reforçando este contato. Não só através do Meeting; temos todo um leque de ações que percorrem a cidade dialogando com o empreendedor. Damos a devida atenção de P a P, do porteiro ao presidente. Cada um deles vai ter alguma coisa para nos ensinar. Para nos mostrar onde é que estão os desafios, as oportunidades, os problemas.
CAPITALSOCIAL – O que deveria ser uma política estratégica relacionada ao estágio de emergência da Economia de Santo André, tornou-se bem-vinda, mas escassa operação de meeting empresarial. Encontros mais sistemáticos em diversos tamanhos e participantes da livre-iniciativa em conjunto com agentes públicos deveria ser pauta permanente para estabelecer um ambiente de respostas às complexidades postas ao longo de décadas da cidade que tem apenas o 114º PIB por habitante no Estado de São Paulo. E que comprovadamente, junto com São Caetano, mais pereceu diante das perdas com a desindustrialização.
DIÁRIO DO GRANDE ABC -- E quais as principais demandas que foram identificadas?
EVANDRO BANZATO -- Ouvimos dos empresários que eles nunca tiveram a oportunidade de dialogar, de questionar, de sugerir, de trocar ideias. A gente conseguiu aproximar esse empresariado das instituições de ensino, das entidades de classe. Dessa troca e desse diálogo surgiu, por exemplo, a ideia da plataforma Acto (que agiliza a obtenção de licenças públicas). Sempre escutamos que o processo era burocrático, moroso, complexo. E, veja, o fator tempo é primordial para quem empreende na construção civil e em boa parte das atividades empresariais. Pode fazer com que você lucre ou tenha prejuízo.
CAPITALSOCIAL – A produtividade efetiva do setor público no desembaralhamento burocrático que tanto desanima os agentes privados, especialmente os pequenos negócios que dependem de uma parafernália documental, é uma boa notícia do secretário. É uma parte de um todo muito mais amplo e abrangente que faz a diferença entre competitividade, subsistência e esfacelamento econômico.
DIÁRIO DO GRANDE ABC -- Quais entraves surgiram entre ouvir as demandas e colocá-las em prática?
EVANDRO BANZATO -- No dia a dia utilizamos um método que passei a chamar de OPA. O, de observar. Observar é ouvir o que o mercado está dizendo. Onde estão as potencialidades e os desafios? P, de planejar. Não se faz nada na vida sem planejamento. Em qualquer filme norte-americano, em algum momento, alguém vai perguntar: "Whats the plan?". Qual é o plano? E o A, de agir. É preciso tomar decisões. Não fica bem falar isso, mas é preciso tirar a bunda da cadeira.
CAPITALSOCIAL – Está certo o secretário na pregação de que nada melhor que conhecer os problemas de uma cidade ouvindo quem mora e quem empreende na cidade. Mas é preciso tomar cuidados para que não seja enfeitiçado por agentes privados que não representam para valer os interesses coletivos. Santo André, como o Brasil de maneira geral, não pode se deixar levar por falsas lideranças que só enxergam o que lhes interessam e façam corpo-mole ante a necessidade de oferecer cardápio crítico de viés corretivo.
DIÁRIO DO GRANDE ABC -- Santo André está agindo?
EVANDRO BANZATO -- O Grande ABC dormiu por décadas no berço esplêndido, na esteira da indústria automobilística. "Ah, está tudo bem!" Tudo bem? Colhemos hoje resultados muito negativos. A Ford foi embora, a Toyota está indo. Isso tudo é muito ruim porque afeta toda a cadeia. A Toyota migrando afeta as indústrias da borracha, a Bridgestone, a Prometeon; a cadeia de bares, restaurantes, prestadores de serviços que estão no entorno. E aí pouco importa onde estão localizadas essas indústrias, em Santo André, São Bernardo ou em São Caetano. Precisamos valorizar o Grande ABC.
CAPITALSOCIAL – O secretário poderia ter respondido à indagação com uma frase simples, verdadeira e desafiadora: “Santo André está agindo com o olhar no futuro”. O que isso significaria na prática? Que o olhar do secretário está no futuro digital desafiador, mas não tem levado na devida conta que o presente analógico, obsoleto, é uma barreira imensa a acionar alarmes à efetividade do plano. Cabeça no futuro, mas pés de barro no presente não costumam dar liga. Santo André é um caso economicamente mais grave que São Bernardo. Afinal, perdeu centenas de pequenas industrias familiares que, somadas, são muitas vezes mais que as grandes empresas que deixaram São Bernardo.
DIÁRIO DO GRANDE ABC -- Com a crise na indústria automobilística, aonde está o futuro do emprego no Grande ABC?
EVANDRO BANZATO -- Claro que sabemos que empregos ligados à indústria têm salários mais elevados. Mas as empresas mudaram. Já não existem mais as grandes plantas que empregam muitos funcionários, muito maquinário. Mas vamos a um exemplo prático. Um dos braços do Parque Tecnológico de Santo André é o Hub de Inovação. Por meio dele, nos aproximamos das grandes empresas dos setores econômicos estratégicos, de Santo André e do Grande ABC, e dizemos para que compartilhem conosco os desafios comuns à cadeia. A partir daí, compartilhamos esses desafios com as universidades, as startups, outras empresas e vamos atrás das soluções.
CAPITALSOCIAL – Se não houver monitoramento constante, ou seja, um corpo-a-corpo intenso, as relações ainda embrionárias com academia e empreendedores não dará sustentação às políticas públicas pretendidas pelo secretário. O passado de relações entre governo municipal, empresários e acadêmicos sempre foi uma festança de desilusões. Santo André conta com apenas 12% de trabalhadores industriais no universo de carteiras assinadas. O índice já foi superior a 50% e tudo indica que será ainda mais rebaixado. A média salarial dos trabalhadores formais de Santo André só é superior, na região, à de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Esse é um dos indicadores dos desafios que se apresentam.
DIÁRIO DO GRANDE ABC -- O sr. poderia dar um exemplo prático de como esse compartilhamento funciona na geração de emprego?
EVANDRO BANZATO -- Temos parceria com a Mercedes-Benz, que nos trouxe desafios ligados à eletrificação de veículos pesados. A equipe do Parque Tecnológico compartilhou então com as startups, as universidades, as instituições de ciência e tecnologia. Eis que aqui em Santo André dois alunos egressos da Etec Júlio de Mesquita identificaram que a resposta que a Mercedes procurava era parte do estudo que faziam na startup que estavam lançando. Estabelecido o diálogo, nossa equipe ajudou a Mercedes-Benz a captar, junto com a startup, recursos para pesquisa e inovação na ordem de R$ 1,5 milhão. E o que aconteceu? Essa pequena startup contratou neste ano 12 colaboradores. Então, qual é o futuro do emprego? Está em observar as demandas, o que vem acontecendo em todos os setores econômicos estratégicos e planejar ações.
CAPITALSOCIAL – Que o exemplo da Mercedes-Benz se transforme em regra, não exceção. Para tanto, insisto, a via preferencial é uma força-tarefa permanente a novos relacionamentos. Tecnologia é mesmo e será por muito tempo um braço esticadíssimo a quem pretende levantar a bandeira do Desenvolvimento Econômico com base em fatores de empregabilidade relativamente compensadora às perdas de empregos industriais convencionais. Mas não se pode esquecer que, diferentemente da implantação da indústria automotiva, que privilegiou o Grande ABC, esse jogo tecnológico é universal e fatores municipais são menos importantes que uma planilha de custos e benefícios globais. Ou seja: o emprego tecnológico é universal. O CEP do trabalhador é menos importante. Disseminar a cultura da tecnologia é tão importante quanto construir barricadas de competência para não ver a evasão de cérebros.
DIÁRIO DO GRANDE ABC -- Empregos na área tecnológica podem reequilibrar a massa salarial que se desidratou como fechamento de postos na indústria?
EVANDRO BANZATO -- Não só pode como, em alguns casos, até supera. Aí temos um duplo desafio. Observamos que tem mercado, tanto brasileiro quanto internacional, demandando mão de obra qualificada ligada ao desenvolvimento tecnológico, ao desenvolvimento de software, de aplicativos. Quem vai operar os equipamentos mais modernos do mundo? O mundo precisa de gente para isso. Outro braço do Parque Tecnológico é o Programa CapacitaTech. São mais de 7.000 cursos gratuitos de capacitação em novas tecnologias, novas ferramentas e uma série de outros assuntos. Quem oferta esses cursos? Oracle, Microsoft, Google, AWS; tudo o que há de moderno no mundo está lá disponível. Aí temos um segundo desafio. Para que as pessoas possam fazer esses cursos, a nossa base educacional deveria ter sido primorosa. Fica claro que o Brasil tem um gargalo adicional: a educação básica deficiente. Há 480 mil vagas no setor de tecnologia para serem preenchidas até 2025.
CAPITALSOCIAL – A competitividade digital ultrapassa, repito, a geografia municipal. Invade outros territórios. São empregos muitas vezes intangíveis. E mutantes, de acordo com a lei universal de oferta e demanda. A fuga de cérebros de Santo André e do Grande ABC como um todo, em direção à cinderelesca Capital, é uma realidade histórica. Pagamos caro o preço da vizinhança com a maior capital do País. O secretário tem o desafio de associar plantio e colheita num terreno competitivamente infértil ou sob desconfiança. A Santo André moderna que se pretende no futuro sobreviveria à Santo André obsoleta em que se transformou nos últimos 40 anos?
DIÁRIO DO GRANDE ABC – O sr. cita um problema estrutural, o da educação. Existe diálogo interno entre a sua secretaria e a da Educação?
EVANDRO BANZATO -- Lá no início da gestão, em 2017, a gente observou que o mercado iria demandar mão de obra estratégica e nós iríamos precisar de gente capacitada. Em um dos encontros com o Sebrae, foi-nos oferecido o programa JEP, que é o Jovens Empreendedores Primeiros Passos. É um programa desenvolvido em parceria com as prefeituras para a capacitação de professores da rede, que, então, ensinam empreendedorismo para as crianças da primeira à quinta série. O mundo inteiro ensina. E quando se fala em empreender, não é empreender para ganhar dinheiro; é empreender para a vida. O que você quer? Cuidar de tartarugas ou montar um unicórnio para ganhar US$ 1 bilhão? Não importa, o empreendedorismo dá as bases e ferramentas para que você programe e planeje o que quer da vida.
CAPITALSOCIAL – O empreendedorismo privado, sobretudo de pequenas empresas, deveria ser levado à condição de política municipal, independentemente de quem esteja na chefia do Paço Municipal. Santo André vive uma hecatombe de quatro décadas de destruição do tecido econômico com reflexos mais que econômicos, porque também sociais e sociológicos. Da mesma forma que a Prefeitura acaba de institucionalizar programas que atendem a excluídos sociais, uma subindústria da desindustrialização, no campo econômico deveria preparar-se a algo semelhante. Uma das vantagens é estabelecer para valer um portal de responsabilidade administrativa aos futuros prefeitos.
DIÁRIO DO GRANDE ABC -- Houve tensão na implantação do programa?
EVANDRO BANZATO -- Na cidade de Santo André não são todos que enxergam o empreendedorismo como um ensinamento libertador, que gera oportunidades. Foi bastante desafiador. Alguns questionaram que o programa não fazia parte da grade curricular e, por isso, não podia ser implementado. Lembro-me de, em uma conversa com o prefeito Paulo Serra, ter dito que se eu tivesse um único professor entre os 800 da rede disposto a se capacitar, já me daria por satisfeito. Alguma mudança, mesmo pequena, é melhor do que nenhuma. Ao fim, capacitamos todos eles.
CAPITALSOCIAL – As declarações do secretário só confirmam a sugestão. É preciso dar um passo gigantesco à definição de políticas públicas de apoio, incentivo e investimentos sobretudo em pequenas empresas. Entre outras medidas que ultrapassariam o campo estritamente conceitual, de valorização da atividade privada, estaria a utilização de galpões industriais abandonados ou subutilizados como endereços de suporte prático a empreendedores voltados à tecnologia. Teríamos uma massa crítica que geraria mais riqueza criativa.
DIÁRIO DO GRANDE ABC -- Quanto tempo leva para que a cidade comece a sentir os efeitos desta política?
EVANDRO BANZATO -- Israel, que é um país deste tamanhinho, é o que mais tem startups do mundo. Por quê? Porque está na cultura. Toda vez que se fala em mudar a cultura, dá trabalho. A gente começou. Esse é um processo contínuo. O jogo é infinito. A realidade do Grande ABC nos anos 1980 era uma; hoje é outra. O desafio da gestão pública é identificar, dentro dessa infinidade de desafios e oportunidades, qual caminho seguir. Como será daqui a 50 anos?
CAPITALSOCIAL – Santo André pode esperar os frutos que viriam no futuro, mas não pode abrir mão da realidade presente, que vem do passado, e, com isso, definir para valer uma prática em que o pragmatismo dê respostas aos desafios acumulados. E não se trata de pouca coisa, porque a cidade é, juntamente com São Caetano, o pior endereço regional de potencialidade desenvolvimentista. Afinal, conta com um passivo essencial à recuperação: uma logística emperrada, desestimuladora e que poderia ser sintetizada na atual situação do Viaduto Castello Branco, uma peça complicadora na Avenida dos Estados, matriz histórica do crescimento e de encolhimento da competitividade econômica do Município.
DIÁRIO DO GRANDE ABC -- O que Santo André precisa fazer para acolher novos empreendimentos e negócios?
EVANDRO BANZATO -- É uma visão que não pode e não deve se limitar a Santo André. É fundamental que a gente olhe para o Grande ABC. Costumo dizer que parte do meu trabalho diário é administrar vaidades, é fazer as pessoas entenderem que ninguém é melhor do que ninguém, que ninguém deve brilhar mais do que ninguém e que junta e conectada a sociedade consegue produzir e entregar muito mais. Não adianta a gente discutir a malha viária de Santo André se não dialogarmos com Mauá e São Bernardo. A mobilidade, a segurança, as enchentes e o transporte público de massas são os principais desafios regionais.
CAPITALSOCIAL – Soluções municipais são uma fração bastante reduzida no bolo de complexidades que envolve o Grande ABC. Uma das medidas básicas para reduzir esse déficit de integração voltada à competitividade é a reformatação do Clube dos Prefeitos, entregando a técnicos com intimidade regional a condução de um plano estratégico dotado de recursos orçamentários muito acima do que chamaria de esmolas atuais.
DIÁRIO DO GRANDE ABC -- O Metrô...
EVANDRO BANZATO -- Há quantos anos se fala da importância do Metrô no Grande ABC? A gente tem que lutar. Estamos em momento extremamente favorável. Olhe a nossa bancada de deputados federais e estaduais eleitos. Independentemente da coloração partidária de cada um deles, precisam trabalhar de maneira conjunta para ajudar a dar respostas aos problemas comuns da região.
CAPITALSOCIAL – Bancada do ABC é uma anedota de mau-gosto. Jamais funcionou e jamais funcionará sem que tenha como metodologia de ações uma reserva de qualidade técnico-operacional que o Clube dos Prefeitos teria com a adoção da sugestão acima. Quanto ao metrô, também se trata de fetiche. BRT é uma coisa, metrô é outra. E tanto um quanto outro estão longe de ser soluções econômicas internas. No caso do Grande ABC, é o reverso disso. Como provou o presente de grego chamado Rodoanel Sul, adversário adicional à palidez econômica da região.
DIÁRIO DO GRANDE ABC -- Santo André está preparada para o futuro?
EVANDRO BANZATO -- Peguemos a questão da telefonia 5G. Santo André se antecipou ao governo do Estado de São Paulo em três anos no que diz respeito à legislação de antenas. Nossa equipe, lá em 2018, já alertou que precisávamos discutir as novas tecnológicas que proporcionassem sermos uma cidade inteligente. Não consigo ser inteligente se não tenho infraestrutura de comunicação. Se não tivéssemos boa rede nem boa internet, por exemplo, não conseguiríamos implantar os semáforos inteligentes que implantamos.
CAPITALSOCIAL – Há uma disputa intestina que poucos enxergam porque não é fácil de enxergar: a Santo André inteligente que a equipe do secretário está esculpindo não combina com a Santo André obsoleta deixada por práticas políticas descuidadas, quando não negligentes, para não falar irresponsáveis, dos últimos 40 anos. A Santo André Digital e a Santo André Analógica vão conviver por muito tempo. Resta saber qual prevalecerá. O mundo gira e outros endereços municipais, centenas e centenas, também estão de olho e já botaram em prática políticas públicas estruturadas em tecnologias.
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