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Política

DANIEL LIMA - 16/10/2024

A participação dos evangélicos nas pesquisas eleitorais e a disputa pelo governo do Estado em 2022 são os temas da edição de hoje desta série que vai chegando ao fim. Uma série mais que providencial. Afinal, trata-se de visita à parte de mais de duas centenas de textos deste jornalista obcecado por pesquisas eleitorais e suas danças enigmáticas para muitos.

Quais danças? Ora, danças  engenhosamente manipuladas por especialistas na arte de fazer da ciência salvo-conduto a tudo que conduza à materialidade de desejos inconfessos.

Claro que não estou colocando todos os institutos de pesquisas no mesmo caldeirão condenatório, mas a maioria merece e comprova permanentemente que merece mesmo cuidado extremo.

Somente os interesseiros em defender pretensa integridade de uma porta de credibilidade há muito arrombada protestam. O que se pode fazer quando a venda nos olhos da verdade serve a injunções pecaminosas?

 

Qual é o placar presidencial

entre eleitores evangélicos?

 DANIEL LIMA - 10/08/2022

Os evangélicos são um em cada quatro eleitores brasileiros. Têm peso expressivo nos resultados gerais porque são engajados em defesa de valores tangíveis e intangíveis. Tanto são relevantes que constam de todas as pesquisas.  

Os católicos não têm praticamente peso algum no mundo eleitoral como motivação perscrutadora. Os católicos são torcedores de numeradas. Os evangélicos são torcidas organizadas. 

Os evangélicos estão com Bolsonaro ou com Lula da Silva na disputa presidencial?  

REALIDADE OU NÃO?  

O Datafolha e a Folha de São Paulo apontam que o eleitorado evangélico é mais bolsonarista. O Datafolha e a Folha podem estar certos, possivelmente estão certos. Mas estão redondamente equivocados. Vou explicar essa suposta contradição. 

O resumo da ópera que desmascara o Instituto Datafolha e a Folha de S. Paulo como fontes confiáveis de pesquisas eleitorais que têm os evangélicos como centro de atenção é que tanto um quanto outra usam e abusam dos crédulos religiosos e dos amantes da informação sem vieses deliberados.  

A última pesquisa Datafolha, destrinchada mais uma vez como galinha depenada pela Folha de S. Paulo, é prova provada de que margem de erro e margem de manobra, quando não margem de manipulação, são a mesma coisa.  

O que deveria servir tecnicamente como margem de segurança virou cavalo de pau de esperteza.  

RECORTES FRÁGEIS  

Aliás, os recortes com os quais o Datafolha e a Folha de S. Paulo trabalham para esticar o quanto podem supostas análises de pesquisas eleitorais para a presidência da República também abrangem outras categorias.  

Faixas socioeconômicas, categorias profissionais, estudantes, tudo que estiver como identificação do entrevistado que vira número eleitoral é tratado semelhantemente como o que se coloca no vetor dos evangélicos.  

Tratado semelhantemente significa que essas partes do todo são analisadas como o próprio todo, desprezando-se a cientificidade do conjunto da pesquisa. 

Sei que o assunto é árido, mas não interessa apenas aos eleitores evangélicos. Serve a todos que pretendem ter um mínimo de lustro sobre como se manobram informações com base em embromações.  

Esta não é a primeira vez que escrevo sobre margem de erro e margem de manobra.  

PASSADO EXPLICA  

Para evitar contaminações ideológicas, os primeiros escritos foram impressos aqui antes que algum dia alguém pudesse imaginar que um deputado federal obscuro como a maioria pudesse sequer ser candidato à presidência da República. Quanto mais virar presidente na esteira do maior escândalo administrativo na história da política nacional.  

Um baita escândalo que apoiadores dos infratores negam como a maior cara de pau do mundo. E aplaudem punições a alguns dos exemplares do efetivo de moralização de usos e abusos na política nacional. 

Vamos, então, às explicações. E as explicações começam com o beabá de qualquer pesquisa eleitoral: é preciso definir o número de entrevistados com base em uma porção de características da população para que a ferramenta tenha higidez técnica, à parte as artimanhas mais que abusivas de questionamentos que procuram convergir os resultados na direção de pressupostos de interesses muitas vezes escusos. 

Ou seja: a pesquisa tecnicamente formal é uma coisa, a pesquisa deliberadamente indutiva a proteções e perseguições é outra. 

BASE VIOLADA  

A base da pesquisa do Datafolha para a presidência da República compõe-se de entrevistas com 2.556 pessoas. Os evangélicos, repito, são um quarto desses eleitores ouvidos, o naco que teria sido entrevistado.  

E agora entra em campo um vetor indissociável à credibilidade mínima da sondagem: a margem de erro.  

No caso de 2.556 entrevistas, a margem de erro estabelecida pelo Datafolha é de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo. 

Essa margem de erro vale, portanto, às questões centrais das entrevistas. Somente às questões centrais das entrevistas. Que não é o caso dos evangélicos e tantos outros grupos.  

FAÇAM OS CÁLCULOS  

Agora façam o seguinte cálculo: qual é a margem de erro quando o Datafolha transforma em todo o mundo particular de um quarto dos entrevistados evangélicos?  

O Datafolha diz que são seis pontos percentuais no caso dos homens evangélicos e cinco pontos percentuais no caso das mulheres evangélicas.  

Mais: afirma que, juntando-se homens e mulheres evangélicos, a margem de erro cai para três pontos percentuais, ante dois pontos percentuais, como já disse, da margem de erro geral, das 2.556 entrevistas com todos os eleitores entrevistados. 

É uma aberração reduzir em apenas um ponto percentual a margem de erro de 2.556 entrevistas para um quarto disso. Não tem cabimento científico. É jogo de cena.  O jogo de probabilidades é usurpado.  

MARGEM FRAUDADORA  

Se o leitor tiver dificuldade de entender o que pretendo dizer, que volte a leitura a parágrafos anteriores. 

A margem de erro de apenas três pontos percentuais (um ponto percentual acima da margem de erro de entrevistas com todos os eleitores) envolvendo mulheres e homens evangélicos é fraude científica.  

Tanto quanto os seis pontos percentuais isoladamente atribuídos aos homens evangélicos (que são 42% do segmento) e aos cinco pontos percentuais às mulheres evangélicas (58% do segmento). 

Pode parecer bobagem a cérebros menos treinados e céticos quando o assunto é pesquisa eleitoral e, principalmente, recortes categorizados. Mas é um caso sério. 

VACA LEITEIRA  

A Folha de S. Paulo faz das pesquisas eleitorais do Datafolha uma vaca leiteira, que dá tudo o que pode e não pode. A diferença é que pesquisas eleitorais e seus recortes estupram a realidade dos fatos. 

Por isso que Jair Bolsonaro favorito dos evangélicos homens e mulheres tanto pode ser uma verdade irretocável quanto uma manipulação despudorada. O que parece verdadeiro pode ser mais verdadeiro ainda. Acentuadamente verdadeiro. Ou nada disso.  

A diferença entre o presidente e o ex-presidente nesse estrato do eleitorado é inconsistente porque a margem de erro também margem de manobra é uma horrorosa manifestação de incompetência ou de malandragem. 

MARGEM ESTRAMBÓLICA  

Considerando-se que um quarto dos eleitores entrevistados pelo Datafolha são evangélicos, ou seja, um total de 639 questionários, a margem de erro seria estrambólica.  

Ao afirmar que são apenas três pontos percentuais o Datafolha comete um pecado capital de desinformação e de imprecisão. 

Mesmo se passando por cima dessa aberração técnica, vamos descer um pouco mais no noticiário da Folha de S. Paulo sobre os evangélicos. 

MARGEM ELÁSTICA  

O jornal afirma que a porção masculina dos evangélicos dá larga vitória a Bolsonaro antes mesmo de ver a lista de postulantes. Nesse grupo, 48% dizem votar no presidente – vantagem de 20 pontos percentuais sobre o petista. Só 14% afirmam não saber quem apoiar.   

Já as evangélicas – continua a Folha – estão mais indecisas: 34% não apontam um nome antes de conhecer o rol de candidatos. Outras 29% declaram apoio a Bolsonaro, e 25% a Lula. O que os mantêm em empate técnico – afirma a Folha protegida pelo Datafolha. 

Segue a Folha ao escrever que, na pesquisa estimulada, em que o eleitor escolhe um nome entre as opções exibidas numa cartela, o chefe do Executivo tem entre os crentes homens uma vantagem de 16 pontos sobre Lula no primeiro turno. No caso das fiéis, a diferença é de sete pontos – mais um empate técnico. 

Volto a sugerir ao leitor que retome a leitura dos parágrafos anteriores. Notaram como o Datafolha e a Folha manipulam as informações?  

MARGEM ESCANDALOSA  

A margem de erro é escandalosamente utilizada para sugerir que entre as mulheres há empate técnico entre Bolsonaro e Lula da Silva. Tudo tem origem no maquiavelismo da suposta distância técnica que separa a realidade projetada de voto e condicionantes metodológicas. 

Seguindo essa trilha do Datafolha encampada pela Folha de S. Paulo, teremos então, em termos de voto para valer no primeiro turno, de voto estimulado, cenários extraordinariamente enigmáticos. 

Considerando-se a margem de erro de seis pontos percentuais dos eleitores homens evangélicos, a vantagem de Jair Bolsonaro sobre Lula da Silva tanto poderemos ter 54% a 22% em favor do presidente quanto uma queda abrupta de 42% a 34%. No eleitorado evangélico feminino, o placar apresentado de 29% a 25% em favor de Bolsonaro ganharia elasticidade de cinco pontos percentuais de margem de erro e tanto poderia ser 35% a 20% para Bolsonaro quanto 30% a 24% para Lula.  

MARGEM COMBINADA  

Se o leitor ainda tem dúvida, não custa lembrar que o princípio lógico de margem de erro é simples: enquanto a margem de erro eleva o apontamento de um candidato, simultaneamente derruba o mesmo naco do adversário.  

No caso das mulheres, Lula da Silva sobe cinco andares enquanto Bolsonaro cai exatamente cinco andares – ou 10 pontos percentuais agregados. Ou seja: Bolsonaro sobe cinco andares suplementares e Lula da Silva cai na mesma proporção.  

Entre os homens evangélicos a jornada segue o mesmo princípio, com a diferença estabelecida de seis pontos percentuais, que, em combinação de sobe-desce consequente, alcança 12 pontos percentuais.  

MARGEM SONEGADA  

O Datafolha e a Folha de S. Paulo sonegam persistentemente a margem de erro efetiva quando se trata de recortes dos dados primários, ou seja, envolvendo dados secundários e muitas vezes terciários. A elasticidade editorial perderia qualquer consistência jornalística. É preferível omitir ou mentir aos eleitores para sustentar uma pauta fajuta.  

O Ombudsman da Folha de S. Paulo é um paspalhão. Não respeita os leitores, que o sustentam. Palavra de quem foi oficialmente duas vezes o único Ombudsman da história do Diário do Grande ABC. E que segue sendo um Ombudsman não autorizado e vigilante.  

 

Há muito voto disponível

para o governo do Estado

 DANIEL LIMA - 16/09/2022

A grande maioria do eleitorado do Estado de São Paulo que vai às urnas em dois de outubro ainda se multiplica principalmente entre votos vulneráveis e votos desperdiçados. Votos consolidados ou votos convictos são a minoria. 

Os votos convictos, impressos hoje na Folha de S. Paulo em forma de resultado geral, em nova rodada do Datafolha, são votos quantitativamente minoritários, mas não necessariamente desclassificatórios a definições futuras.  

Diferentemente disso. São votos encaminhadores de dúvidas, mas também de certezas, mesmo que certezas instáveis. O andar da carruagem é que vai decidir. A carruagem roda até dois de outubro, embora institutos de pesquisas façam tudo para mudar o roteiro de acordo com a vontade da clientela.  

DOIS CENÁRIOS  

Tudo isso quer dizer que muita água de definições vai rolar para valer sob a ponte da consagração final? Depende. Pode ser que sim, pode ser que não.  

O “pode ser que sim” significa que, principalmente, haveria uma disputa ainda mais acirrada pelo segundo lugar, para o mata-mata do segundo turno com o petista Fernando Haddad.  

O “pode ser que não” quer dizer que nessas duas semanas que restam de caça a votos, a definição do segundo colocado ganhe elasticidade em forma de distanciamento em relação ao terceiro. Como, aliás, se via até que o Datafolha aparecesse com números que estreitam o espaço entre Tarcísio de Freitas e Rodrigo Garcia. 

Pouca gente presta atenção aos votos vulneráveis e aos votos desperdiçados.  

MARGINALIDADE ÉTICA  

Nas disputas pelo governo do Estado, e ainda mais à vaga desta temporada ao Senado, essas variantes precisam de atenção total.  

Na corrida pela Presidência da República o peso atual de votos vulneráveis e de votos desperdiçados é menos acentuado, mas não pode ser desprezado.  

Há margem a mudanças que os institutos de pesquisas sempre reservam como álibi a supostas margens de acertos  que em muitos casos não passam de margem de manobra contando para tanto com o estratagema da margem de erro.  É a marginalidade ética a serviço de interesses específicos. 

Caminhem comigo que vou tentar explicar o que se passa no Estado de São Paulo em matéria de votos consolidados, votos vulneráveis e votos desperdiçados.   

MAIS ESPAÇO  

Diz o Datafolha que 44% dos entrevistados ouvidos no Estado de São Paulo não sabem em quem votar. Ou seja: diante da pergunta do entrevistador, esse contingente de eleitores se mostra desconhecedor da situação posta. São votos vulneráveis, portanto. 

Haddad, Tarcísio e Garcia, além dos demais candidatos, não passam pela cabeça de 44% dos eleitores paulistas. Ou se passam não passam de forma  consistente à definição do voto pelo critério espontâneo. São votos vulneráveis que, somados aos 8% de votos desperdiçados, em forma de votos nulos e em branco, somam 52%.  

Mas vamos adiante com o eleitorado que ainda não assumiu uma decisão de voto, ou só o fez, em parte, quando lhe é apresentada uma cartela com o nome de todos os concorrentes. Trata-se do voto estimulado. 

MAIS DA METADE  

Entretanto, mesmo com essa cartela indutiva, que retira o lacre do voto espontâneo e chega ao voto estimulado, 8% disseram que votarão em branco ou nulo. Temos, portanto, o voto desperdiçado. 

Para reforçar o entendimento: adicione, portanto,  esses 8% decididos a votar em branco ou a anular o voto, ou seja, os votos desperdiçados, aos 44% dos votos vulneráveis, que são exatamente à porção de eleitores que, diante da pergunta do Datafolha, repito, disseram espontaneamente não saber em quem votar para governador.  

Somou? Então temos o total de 52% de votos vulneráveis e desperdiçados.  

BURACO INSTÁVEL  

É claro que esse conglomerado de eleitores sem rumo sólido vai ser reduzido. Aliás, já é reduzido com a apresentação de cartão de todos os candidatos e cujos resultados se traduzem em votos estimulados.  

A diferença entre o contingente de votos espontâneos e votos estimulados não é integralmente uma constelação de votos vulneráveis e votos desperdiçados, mas é um gigantesca montanha a ser explorada.  

Querem uma prova? Segundo o Datafolha, 62% dos entrevistados que, após a operação de votos espontâneos e votos incentivados,  afirmam que já decidiram seu voto. Portanto, os demais 38% podem mudar. Esses 38% correspondem, portanto, à margem de vulnerabilidade dos votos expressos pelos entrevistados, sejam votos espontâneos, sejam votos incentivados.  

VOTOS DISPONÍVEIS  

O que isso significa? Significa que do total de votos indicados de forma espontânea e também de forma estimulada, 62% disseram que são votos sacramentados. Há, portanto um buraco de 38% de instabilidade do voto, o que corresponde a 61% dos votos consolidados.  

Quando se somam aos 38% de votos vulneráveis o total de 8% de votos desperdiçados (nulos e brancos) ou seja, de eleitores entrevistados que não se deixaram seduzir nem pelo voto espontâneo, nem pelo voto estimulado, tem-se, portanto, um caudal imenso de eleitores ainda sujeitos a arrancada final de convencimento das máquinas partidárias.  

A Folha de S. Paulo, que traduz com vieses conhecidos os números do Datafolha, não faz essa abordagem de forma enfática nem sutil entre outras razões porque poderia sugerir que pesquisas eleitorais têm importância até determinada situação obtida no campo de batalha das entrevistas.  

VOTOS VOLÁTEIS  

Escrever o que estou escrevendo significaria dizer que o Datafolha e tantos outros institutos estariam longe de darem a seus interpretes da Velha Imprensa a sustentação a determinados enunciados, principalmente em disputas estaduais.  

A Folha de S. Paulo que trata hoje da pesquisa no Estado de São Paulo diz que o candidato que tem eleitores mais consolidados é Tarcísio, com 70% convictos e 30% voláteis. Os índices são de 67% e 33% para Haddad e de 57% e 43% para Rodrigo. 

Aparentemente, quem está em situação menos confortável quando se tem em vista a chegada ao turno final é o tucano Rodrigo Garcia.  

Na disputa direta com Tarcísio de Freitas, Rodrigo estaria 13 pontos percentuais abaixo do índice do voto convicto, aquele que não se alteraria, e os mesmos 13 pontos percentuais no formato de voto vulneráveis,  aderente à desistência de eleitores.  

FESTA TUCANA  

A Folha de S. Paulo também não escreve sobre isso, mas deveria escrever sobre isso também porque os leitores não têm obrigação de conhecer meandros mesmo que subjetivos do tamanho do eleitorado potencial de cada um dos candidatos.  

Posto isso, diria que o comando da campanha de Rodrigo Garcia deve estar comemorando os resultados do Datafolha anunciados ontem à noite e que servem de base à reportagem de hoje da Folha de S. Paulo.  

Afinal, Rodrigo Garcia subiu de 15% para 19%, enquanto Tarcísio de Freitas variou de 21% para 22% e Haddad oscilou de 35% para 36%. Ou seja: apenas Rodrigo Garcia evoluiu fora da margem de erro de dois pontos percentuais. 

FESTA CONTIDA  

Possivelmente a comemoração dos tucanos e aliados seja contida entre os mais habilidosos nos tratos estatísticos porque o vazio de votos consolidados do candidato,  quando colocado em xeque diante do muro de vulnerabilidade,  apresenta alargamento superior ao de Tarcísio de Freitas.  

Isso quer dizer que uma ação duplamente vigorosa precisa ser levada adiante nas duas semanas que restam: tornar a máquina do incumbente mais azeitada e dinâmica de votos construtivistas e, paralelamente, alimentar a fornalha de voto destrutivo na direção de Tarcísio de Freitas.  

O recrudescimento da campanha que liga Tarcísio de Freitas a políticos que andaram nas fileiras da Operação Lava Jato faz ferver o caldeirão de idiocrasias que tenta reduzir a credibilidade do ex-ministro de Jair Bolsonaro, também de desgaste utilizado pelos tucanos.  

Já os amarelados de Tarcísio de Freitas têm a retórica pronta há muito tempo: o Estado de São Paulo não seria a maravilha divulgada pelos sucessivos governos tucanos e o espantalho de João Doria não pode deixar de ser exibido permanentemente. Sem contar a junção de petistas e tucanos avalizada pela migração de Geraldo Alckmin. 



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